segunda-feira, 21 de novembro de 2011

As minhas visões sobre o que é o AMOR!

Odeio essa mania que as pessoas têm de querer encarar o amor como um jogo. O tabuleiro posto sob a vida delas, os peões assumem suas identidades apaixonadas, e as decisões feitas ao acaso, com o rolar dos dados. Ridículo. Pior ainda é no fim. Acham-se rótulos de vencedores e perdedores, torcidas do lado de lá e de cá, troféus e prêmios de consolação (e ainda têm aquelas gandulas que pegam as bolas.. Se me permitem, concordo apenas com a existência delas: sempre tem uma que adora fazer isso né? aiai). Enfim, alô, alguém me escuta? Ninguém ganha, ninguém perde. É mutualismo. É cumplicidade. É descoberta. Simples assim. Não há tempo determinado pra acabar, nem há intervalo, e muito menos alguém que anuncie prorrogações, substituições e que apite no final. O amor não passa na televisão. Não se vende em tabuleiros. Não é guiado por controles. Mas sim, ele que passa a controlar a gente.
Definitivamente, o amor também não é um filme. Não existem astros numa relação à dois. Ninguém decora falas, nem tem chance de gravar de novo ser der algo errado. Não há diretor pra dizer o que é certo. Não há autor pra escrever com antecipação a história e fazer um final feliz. Não há rascunho. Simplesmente não dá pra amar contracenando (isso não é amor, mas sim, mulher querendo agradar homem ruim de cama). Além do mais, não se pode dar uma pausa pra uma respirada, nem 'stop' quando achar que já acabou. Não dá pra voltar nenhuma cena, nada acontece duas vezes, assim como não dá pra adiantar nada, tudo tem seu próprio tempo. É estranho, mas é real. Só o que eu vejo são pessoas procurando o botão 'ejetar' no coração, na esperança de que o amor saia de lá.
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Depois de toda essa reflexão, acabei por achar que o amor é feito uma escola: serve pra gente aprender. Alguns interessados, não perdem uma aulinha sequer. Há aqueles que sonham com uma escola boa de verdade. Outros, sortudos, têm as melhores no alcance das mãos e simplesmente não se importam. E outros, fogem dela como o diabo da cruz. Vai entender. Se conseguir, não é amor o que você sente.



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